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Em maio de 1940, Churchill comandou o histórico regimento Manchester e fez uma emboscada à uma patrulha alemã na França iniciando o ataque com uma flecha certeira no peito de um sargento alemão - Jack foi o único soldado britânico a derrubar um inimigo com um arco e flecha durante a Segunda Guerra. Em 1941, ele liderou duas companhias em ataque a uma guarnição alemã na costa da Noruega. Na hora do desembarque, na proa do transporte, ele tocava uma marcha em sua gaita de foles. Assim que o transporte estava para aterrar, Jack, de espada em punho, pulou nas águas e correu em direção às baterias alemãs - a expedição terminou com a demolição de todos os recursos alemães e a captura de 100 prisioneiros. Em Salerno, Itália, depois de uma invasão anfíbia seguida de combate de atrito com pesadas baixas, Churchill liderou um ataque norturno arriscado devido à inferioridade numérica e posição descoberta, conseguindo render 136 soldados nazistas. Churchill havia ordenado sua equipe que avançasse em colunas aos gritos de "Commando!", o que na escuridão, deixou confusos os alemães pois os gritos pareciam partir de todos os lados. O oficial com boina ao centro apontando é Sir Bernard Montgomery. Atrás e à direita, está Jack Churchill com sua espada claymore na cintura. Na Iugoslávia, Churchill e sua equipe receberam a tarefa de ajudar os guerrilheiros partisanos a capturar uma fortificação alemã de nome Ponto 622. Jack tomou a dianteira e atacaram no escuro entre arame farpado e minas. Apenas 6 sobreviveram, a metade ficou ferida e só tinham munição em suas pistolas. Por fim, um morteiro os atingiu e só Churchill sobreviveu. Quando sua munição acabou, ele começou a tocar sua gaita de fole e acabou atordoado por uma granada. Os alemães o capturaram. Apesar das ordens de Hitler para que executassem todos os comandantes e seus guerrilheiros, o capitão Thuener disse à Churchill: "Você é um soldado como eu. Me nego a seguir as ordens desses carniceiros da Gestapo para que o matemos. Direi que não recebi ordem nenhuma de executá-lo." Durante a guerra, Churchill teve a oportunidade de retribuir pessoalmente a decência, honradez e profissionalismo de Thuener ao arrancá-lo das garras dos comunistas russos que iam enviá-lo a um gulag para prisioneiros alemães. Crendo que Jack tinha algum parentesco com o primeiro ministro inglês, os alemães o enviaram à Sarajevo e dali o transportaram em um avião para Berlin. Ao aterrissar, Jack tentou provocar um incêndio no avião com um cigarro e uns papéis que haviam ali. Depois da confusão, ele alegou inocência a um irritadíssimo oficial da Luftwaffe, dizendo que o oficial do exército que o custodiava estava fumando e lendo revista. Quando viram que ele não tinha nada a ver com Winston Churchill, o levaram para um campo de concentração no norte. Em Sachsenhausen, ele conseguiu escapar por uma vala de escoamento, mas foi recapturado. Felizmente, durante um apagão, ele escapou do campo de concentração austríaco para o qual ele foi transferido mas ele já havia perdido dois anos em cativeiro. Jack então fugiu para a Itália, sobrevivendo à base de legumes "liberados" das fazendas pelo meio do caminho. Oito dias e 240 quilômetros depois Jack encontrou as tropas americanas que estavam avançando. Ele viria depois a gracejar com a intervenção americana na guerra: "Se não fosse por aqueles malditos ianques, nós poderíamos ter continuado a guerra por mais 10 anos!" Pouco tempo depois da guerra, com 40 anos de idade, Jack foi para a Palestina como paraquedista. Em 1948, na iminência da declaração de independência de Israel, com 12 soldados sob o seu comando e pouquíssimos recursos, ele tentou proteger uma caravana de ambulâncias, ônibus e caminhões médicos de Hadassah com dezenas de civis sob ataque de centenas de terroristas árabes. Depois do massacre, Jack coordenou a evacuação de 700 doutores, estudantes e pacientes israelenses do hospital Hadassah em Jerusalém. Uma década depois, Jack adotou o surfe como hobby e se aposentou, sendo o primeiro a surfar a maré do rio Severn em uma prancha projetada por ele mesmo. Jack costumava deixar perplexos os passageiros e maquinistas do trem no qual ele andava diariamente, pois arremessava sua maleta pela janela pouco antes de chegar a estação. Eles não sabiam que ele jogava a maleta no quintal de sua casa que dava fundos para a linha do trem e isso o poupava de ter de carregá-la. Esse último arqueiro inglês, que trilhou os campos de guerra na França liquidando os inimigos da Grã Bretanha com um arco feito de teixo espanhol, faleceu pacificamente em sua residência na primavera de 1996. FONTES: O Último Arqueiro Damn Interesting WWII History Magazine Dogs of War Marcadores: auto-defesa, cavalheirismo, história, humor, liberdade, rússia, superação postado por Fernando às 10:01 AM Tweet |
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