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Sem fé entre parceiros de negócios e entre a diretoria e os acionistas, apenas a ameaça da lei pode manter as pessoas honestas. "Há problemas de corrupção emergindo... Há a preocupação sobre se a economia de mercado chinesa será um dia uma economia de mercado sadia."Durante anos, Zhao tem argumentado em defesa deste ponto de vista em publicações populares e acadêmicas em mais de 200 artigos - por exemplo, "Economias de Mercado com Igrejas e Economias de Mercado sem Igrejas" - explicando como o Cristianismo leva ao crescimento de longo prazo. "Desde a idade antiga até hoje todo mundo quer ganhar mais dinheiro, mas pela história vemos que apenas os Cristãos tiveram um espírito criativo contínuo e o espírito para inovação."É surpreendente que Zhao tenha sido permitido divulgar seu pensamento sobre a necessidade da China por mais religião e liberdade religiosa. Um grupo de estudos chinês alega que os artigos de Zhao têm produzido mais visitas online do que os de qualquer outro autor no país. Zhao começou a formular suas idéias durante uma visita em 2002 aos Estados Unidos. "Nos Estados Unidos, as torres de igrejas são mais numerosas que os bancos e lojas de arroz. Numa rua perto da praça Harvard, eu uma vez parei e olhei em volta, e haviam igrejas em 3 das 4 direções." Logo depois de retornar ao seu país, Zhao se tornou Cristão. O argumento de Zhao vai além da necessidade de valores em comum. Ele afirma que o Cristianismo produz maior riqueza do que as outras religiões ou o ateísmo. Sua visão é em parte histórica - as sociedades mais ricas são aquelas que são tradicionalmente Cristãs, sejam Católicas ou Protestantes. Ele afirma que o Cristianismo provê 3 elementos necessários para o crescimento econômico: motivação - aqueles que trabalham para Deus em vez de pelo prazer, dinheiro ou status não se cansam de ser produtivos; uma estrutura moral que faz com que haja menor exploração e menor corrupção; e um mandamento para cuidar dos pobres e desfavorecidos. "Tradicionalmente, quando os chineses ficam ricos, eles compram casas ou talvez se casam com outra mulher."Mas Zhao afirma que eles começam a ficar preguiçosos e que não é assim com os americanos. "Até o Bill Gates ainda trabalha muito." Cristãos não apenas têm uma motivação maior mas usam sua riqueza para o benefício dos outros. "É como Sam Walton, ele tinha muita riqueza mas ele ainda vivia de maneira simples, e usou sua riqueza para abençoar muitas outras pessoas."John Wesley, fundador da Igreja Metodista, é bem conhecido por lamentar a propensão do Cristianismo em criar riquezas: "Eu temo, onde quer que a riqueza tenha aumentado, a essência da religião tem diminuído." Em seu sermão "Os Usos do Dinheiro", ele explicava: "Pois a religião deve necessariamente produzir tanto indústria como frugalidade, e esses não têm como não produzir riquezas. Mas a medida que a riqueza aumenta, também aumenta o orgulho, a ira e o amor pelo mundo em todos os seus ramos." Na China, a primeira previsão de Wesley foi realizada. Os Cristãos lá, como no resto do país, abraçaram o capitalismo. Há pastores que oferecem aulas de finanças e gerenciamento tanto para suas congregações como para aqueles que querem converter. Um pastor que trocou sua carreira de missionário pela de dono de fábrica em Wenzhou se gabou de que eles estão "se tornando ambos espirituais e sofisticados". A Irmandade Cristão Internacional de Beijing tem cultos no bairro comercial à leste da Praça da Paz Celestial, onde os estudos bíblicos semanais são populares. Mas os temores de Wesley não vieram a se realizar: a religião na China não tem diminuído. Em 1970 haviam cerca de 3 milhões de Católicos e Protestantes. Hoje, há pelo menos 54 milhões, com algumas estimativas do governo chegando a 130 milhões. E são pessoas como Peter Zhao, aproveitando a nova riqueza do país, que descobrem que precisam mais da fé. - Artigo de Rob Moll, editor da revista Christianity Today e contribuinte do Dow Theory Forecasts. Abaixo, um trecho do artigo de Zhou Xiao sobre sua viagem aos Estados Unidos e as constatações que ele fez - quando Zhou ainda não havia se convertido ao Cristianismo: Economias de mercado com igrejas e economias de mercado sem igrejas Marcadores: china, cristianismo, economia, estados unidos, história, liberdade, sociedade, superação, tradição postado por Fernando às 1:31 AM Tweet |
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