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- Pq. esquerdistas odeiam Rocky Balboa? - Marxismo cultural anti-Cristão - Entrevista c/ Yuri Bezmenov - Para ler o Pato Donald - Bertrand De Jouvenel quarta-feira, dezembro 27, 2006Pêsames por CubaMuitos imaginam que uma vez que Fidel Castro se vá, Cuba se tornaria uma democracia com liberdade econômica. Mas no livro "Cuba, The Morning After", o perito Mark Falcoff argumenta que o naufrágio de Cuba após 40 anos de ditadura de Castro foi tão profundo que o país pode jamais se recuperar - mesmo com o fim do embargo americano, que teria efeito negligível para a ilha-prisão. E mais ainda, uma Cuba problemática e inviável economicamente e com todas as restrições suspensas poderia se tornar uma ameaça ainda maior para os países da América - especialmente na luta contra o terrorismo. Em 1958, Cuba estava entre os primeiros lugares da América Latina quanto aos índices de desenvolvimento urbano, de serviços, saúde e alfabetização. Os socialistas destroçaram o que era uma sociedade civil desenvolvida que não poderia ser reconstruída rapidamente, particularmente devido à ausência de uma classe de pequenos empresários. O medo do futuro, o declínio demográfico, a cultura de dependência estatal e a tendência a optar pela imigração para os Estados Unidos sugerem um futuro sombrio para Cuba. Tudo indica que o país em seu presente estado é incapaz de conseguir renda suficiente a não ser através das drogas. Em muitos aspectos, a transição para um regime pós-Castro já vem acontecendo - a mais importante mudança é a criação de uma camarilha de políticos fiéis ao irmão do ditador, Raul Castro. Os "homens do Raul" hoje controlam a maioria dos ministérios e os setores mais "vibrantes" (se é que se pode chamar assim) da economia e esses serão os políticos com quem os investidores terão que lidar numa possível liberalização da economia cubana. A existência de uma próspera, politicamente bem organizada e grande comunidade de exilados na Flórida não necessariamente assegura uma fonte de capital e conhecimento para reavivar a economia cubana. As reclamações pendentes sobre as propriedades confiscadas dos cidadãos cubanos e americanos pode atrasar por décadas o fluxo de investimentos nesse país destruído pelo socialismo. A indústria do açúcar tornou Cuba o terceiro país mais desenvolvido na América Latina em 1959, mas hoje, a indústria açucareira está em colapso. Fidel Castro foi obrigado a fechar quase metade das usinas do país no ano passado e o país sobrevive às custas de ajuda externa. O turismo, mesmo com os prognósticos mais otimistas, jamais poderá substituir os 6 bilhões anuais que a ilha-cárcere recebia da União Soviética durante 3 décadas, muito menos os bilhões recebidos pelo açúcar. Por fim, diante da escolha entre estabilidade e caos na era pós-Castro, Washington pode escolher a estabilidade mesmo às custas da democracia e dos direitos humanos. O passado revolucionário de Cuba não pode ser desfeito e nem o socialismo vigente poderá responder às expectativas e necessidades de 11 milhões de cubanos. Essa tensão permanente pode provocar imigração descontrolada, exportando a devastação causada por mais de 40 anos de ditadura socialista para os demais países americanos. "Cuba, The Morning After", por Mark Falcoff Marcadores: américa latina, comunismo, cuba, direitos humanos, ditadura, estados unidos, fidel castro, liberdade, raul castro, socialismo postado por Fernando às 12:47 AM Tweet |
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