terça-feira, janeiro 16, 2007
O presidente da Índia e cientista com doutorado em mais de 30 universidades e instituições, Dr. APJ Abdul Kalam, colocou uma pergunta no Yahoo Answers: O que deveríamos fazer para livrar o nosso planeta do terrorismo?
"... Quando mentes malignas conspiram, as mentes benévolas devem trabalhar juntas e combater. Nesse contexto, quais são as soluções existentes para livrar o planeta Terra do terrorismo?"Marcadores: armas, debate, direitos humanos, guerra, irã, iraque, islam, jihad, oriente médio, sociedade, terrorismo
postado por Fernando às
Onde comprar livros:
domingo, janeiro 14, 2007
A insurgência Sunni no Iraque mudou de alvo. Agora os americanos não são mais o alvo preferencial. Agora o Jihad é contra os Shias (xiitas).Eis um pequeno guia rápido de referência:
Xiitas (shias) | Sunni |
"partido de Ali" Irã Hezbollah Hamas 60% do Iraque | "povo da tradição do profeta" Al-Qaeda Taliban Arábia Saudita 40% do Iraque (Saddam Hussein quando vivo) 85% do total de muçulmanos |
Sunnis vêem os xiitas como hereges que divulgam uma falsa versão do Islam.
Depois da morte de Mohammed, a maioria dos muçulmanos quiseram eleger os líderes mais capazes e escolheram Abu Bakr como primeiro califa da nação islâmica - estes eram os primeiros
sunnis. Eles não acreditam na hereditariedade da liderança espiritual.
Os que discordavam queriam que a liderança continuasse com os descendentes de Mohammed e escolheram seu primo/genro Ali para liderá-los e não reconheceram os líderes eleitos - estes eram os primeiros
shias. Os shias (xiitas) acreditam na hereditariedade da liderança espiritual e seguem outros imans que seria indicados por Allah e que seriam infalíveis.
Os xiitas acreditam que há um iman escondido num poço no Irã que a qualquer momento emergirá para executar justiça sobre o mundo. No
"Matam", um costume xiita, os fiéis se cortam na cabeça com espadas e facas para que o sangue escorra pelo rosto e se chicoteiam nas costas e nos ombros com correntes durante o Ashura para manifestar devoção e lembrar o martírio do neto de Mohammed, Hussein bin Ali. Tal costume sangrento ofende a maioria sunni.
Durante o estabelecimento de um governo iraquiano, os americanos ofereceram aos sunni uma participação no governo, mas as lideranças sunni boicotaram.
Marcadores: arábia saudita, estados unidos, guerra, história, irã, iraque, islam, jihad, oriente médio
postado por Fernando às
Onde comprar livros: