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sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Heroísmo: soldados que lutaram contra a tirania - parte 1

Simo Häyhä

O finlandês Simo Häyhä havia prestado o serviço militar obrigatório por um ano e depois se tornou um pacato fazendeiro. Em 1939, sob o capricho de Josef Stálin, a União Soviética invadiu sua pátria e ele decidiu que iria ajudar sua terra natal contra o imperialismo comunista.


Consegue ver o Hayha? Não? Nem os Russos.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Finlândia - que adquirira independência dos russos em 1917 - foi invadida pela União Soviética duas vezes. A Guerra do Inverno começou em 30 de novembro de 1939 e um tratado de paz foi assinado em março de 1940. Em 1941, a Finlândia foi novamente arrastada para a guerra pelos traidores comunistas, e essa guerra então foi apelidada de Guerra da Continuação.

A maioria das batalhas eram travadas na floresta, então ele decidiu que a melhor maneira de interromper a invasão era se embrenhar entre as árvores, levando seu rifle (ironicamente, um Mosin-Nagant M28/30 de fabricação russa) e algumas latas de comida, e passar o dia inteiro eliminando os invasores russos. Ele fazia isso a menos 20, às vezes, menos 40 graus abaixo de zero e com pouco mais de um metro de neve acumulada. Häyhä atuava em Kollaa, numa área norte do lago Ladoga com o 34o regimento de infantaria.


Quando os comunistas ouviram que dúzias de seus homens estavam sucumbindo e que tudo aquilo eram por causa de um único finlandês e seu rifle, eles ficaram com medo. Häyhaä ganhou a alcunha de "Morte Branca" - ou "Belaja smert", como era gritado apavoradamente pelos soldados russos em debandada - por causa de sua camuflagem branca, e eles organizaram missões com o único objetivo de matar Häyhä.

Eles começaram mandando uma força-tarefa para encontrar Häyhä e matá-lo. Häyhä matou-os todos.

Então eles tentaram com uma equipe de contra-franco-atiradores (franco-atiradores que caçam franco-atiradores). Häyhä matou-os todos também.

Em cerca de 100 dias, Häyhä matou 542 soldados comunistas com seu rifle. Ele derrubou mais uns 160 e tantos com sua submetralhadora Suomi 9 mm, aumentando sua conta para 705.

No livro Valkoinen Kuolema (Morte Branca, em finlandês), Simo Häyhä, com 93 anos, foi entrevistado e o perguntaram como ele havia se tornado um atirador tão bom. Sua resposta foi curta: "Praticando".

Como todo mundo estava ou morto ou com medo demais para chegar perto dele, os russos bombardearam os lugares que achavam que Häyhä se escondia. Supostamente eles acertaram o local, e Häyhä de fato foi atingido por uma saraivada de estilhaços que rasgaram seu casaco, mas não chegaram a ferí-lo - afinal ele era a Morte Branca.

A sua fama chegou aos ouvidos do Alto Comando Finlandês, que o presenteou com um rifle Sako M2/28-30 feito sob medida. Häyhä não usava mira telescópica porque vários de seus inimigos comunistas usavam e suas posições eram denunciadas pela reflexão da luz nas lentes.

Entretanto, em 2 de março de 1940, um projétil explosivo atingiu Simo Häyhä na mandíbula e ele entrou em coma, sendo resgatado da linha de batalha pelos seus compatriotas e levado de trem a um hospital. No dia em que a guerra acabou, Häyhä acordou do coma e viveu até os 97 anos, falecendo em 2002. Até a guerra terminar, ele acumulara 5 medalhas de mérito, a prestigiosa cruz Kollaa e foi promovido de cabo a segundo tenente.

Simo Häyhä foi um herói que usou calma, paciência, precisão e esperteza para defender sua pátria, seu lar, seu povo e sua liberdade contra a opressão totalitária comunista. Ninguém na história dos franco-atiradores jamais o superou em número de acertos.

No início da Guerra do Inverno, os russos fizeram ataques maciços, mas a maioria de suas tropas não tinha experiência e vinham de várias partes da União Soviética e falavam línguas diferentes. Seus ataques eram feitos ao longo das estradas, mas os finlandêses se espalhavam pelo território em volta.


Mosin-Nagant M28/30
Os comunistas tiveram baixas pesadas. Os finlandêses frequentemente usavam a tática que eles chamavam de "Motti": em certos trechos da linha de batalha, eles evadiam o combate e deixavam os invasores avançarem. Depois eles se juntavam dos dois lados por trás do inimigo e o atacavam.

Infelizmente, cerca de 430 mil finlandêses ficaram sem lar e a fazenda de Häyhä e sua família se situa no território que os russos roubaram. Mas a guerra terminou com esmagadora vitória moral para a Finlândia pois o Exército Vermelho conseguiu roubar apenas 57 mil quadradas de território (10% da Finlândia), perdeu 1.000 aviões, 2.300 tanques e quase um milhão de soldados, mais de 40 vezes o número de vítimas finlandêsas.


Os comunistas invadiram com 1.5 milhão de soldados. Um general russo comentou "Nós ganhamos 22 mil milhas quadradas de território. Só deu o suficiente para enterrar nossos mortos."

Häyhä é representante dos inúmeros heróis finlandêses que operaram o que ficou na história como "O Milagre de Kollaa". As escassas forças finlandêsas na região enfrentaram o 9 e 14 Exércitos soviéticos e chegaram a um ponto em que enfrentaram 12 divisões, com cerca de 160 mil soldados.

Há quem diga que a defesa dos finlandêses foi "fanática" pois foi em Kollaa que a famosa batalha "Colina da Morte" aconteceu, na qual 32 finlandêses batalharam 4 mil soldados soviéticos: mais de 400 soldados do Exército Vermelho morreram e apenas 4 finlandêses sobreviveram. As palavras "Kollaa ainda resiste" se tornaram um grito de guerra pois a probabilidade contra os finlandêses era colossal. Após a guerra, Kollaa ainda pertencia à Finlândia.

Graças à Finlândia e a heróis como Simo Häyhä, Hitler viu como a "pequena" Finlândia havia arrebentado a fuça do Urso Russo e decidiu invadir a União Soviética - um merecido castigo pela traição e transgressões dos comunistas, castigo esse que os nazistas também viriam a receber no seu devido tempo.

FONTES:
Kev Os 4
The Badass of the wekk
Fire and Ice
SniperCountry

EXPLICAÇÃO ADICIONAL (é meio óbvia mas há quem não entendeu):

Simo Hayha lutou na Guerra do Inverno e não na Guerra da Continuação.
Conforme dito acima, a União Soviética atacou a Finlândia em 30 de novembro de 1939 (três meses depois de eclodir a Segunda Guerra Mundial e da invasão da Polônia), iniciando a Guerra do Inverno, que terminou em 13 de março de 1940. Foi essa a guerra na qual Simo Hayha lutou e foi nesse dia (13/3/1940) que ele acordou do coma.
Depois é que houve a Guerra da Continuação.
Em 22 de junho de 1941, a Alemanha nazista iniciou a Operação Barbarrossa, invadindo a União Soviética. A Finlândia, embora soubesse dos planos dos nazistas, havia se comprometido a não atacar a União Soviética, a não ser em resposta à um ataque.
Era sabido que os comunistas traiçoeiros estavam preparando um ataque à Finlândia desde o dia 18, e, de fato, provocaram o início da Guerra da Continuação ao fazer ataques aéreos à alvos civis e cidades finlandêsas no dia 25 de junho de 1941.
Mesmo assim, a reação da Finlândia foi limitada a reaver o território que era seu antes da Guerra do Inverno e que havia sido roubado pelos imperialistas comunistas. Se não fosse esse comedimento finlandês, ao qual os comunistas jamais fizeram jus, a União Soviética teria certamente perdido Leningrado se a Finlândia tivesse participado de um ataque coordenado com a Alemanha.

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quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Agnóstico tenta viver 'biblicamente' durante um ano

O autor e jornalista A.J. Jacobs fala do ano em que ele tentou viver seguindo as regras da Bíblia tão literalmente quanto possível.

Além de tentar cumprir os 10 mandamentos, ele se vestiu com sandálias e roupas de pastor de ovelhas, deixou a barba crescer e não se sentava em cadeiras que mulheres menstruadas tivessem se sentado. Ele chegou a fazer 2 filhos ("crescei e multiplicai") e a até apedrejar um adúltero.

Apesar de sua comicidade, do seu ateísmo e de algumas besteiras que ele fala, Jacobs tirou 5 conclusões interessantes para um agnóstico:

1) Ele tentou evitar os pecados e seguir os 10 mandamentos e descobriu que era impossível não pecar: mentir, cobiçar, fazer fofoca, ... Ele descobriu que em sua vida de jornalista em New York, esses pecados ocupavam 75-80% (!) do dia dele.
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; (Romanos 3:23)

2) O seu comportamento determina como você pensa. Ele descobriu que começou a ser uma pessoa melhor ainda que estivesse meramente mudando seu comportamento exteriormente.

3) O ato de sorrir faz com que a pessoa tenha contentamento.

4) Ele adquiriu uma nova perspectiva quando se habituou a ser grato por tudo que ele tinha e se concentrar nas coisas boas.

5) É impossível seguir a Bíblia com perfeição.
Contudo, eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. (Romanos 7:7)




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terça-feira, fevereiro 10, 2009

Quem disse isso?

Quem disse isso?

"No século 20, a União Soviética fez com que o papel do estado fosse absoluto. No longo prazo, isso tornou a economia Soviética totalmente incapaz de competir. Essa lição ... custou caro. Estou certo de que ninguém quer vê-la repetir-se.

Nem devemos virar as costas para o fato de que o espírito de livre empreendimento, incluindo o princípio da responsabilidade pessoal dos homens de negócios, investidores e acionistas por suas decisões, tem sido erodido nos últimos meses. Não há razão para acreditar que podemos atingir melhores resultados ao transferir a responsabilidade para o estado.

E mais um ponto: medidas anti-crise não deveriam escalar em populismo financeiro e uma recusa em implementar políticas macroeconômicas responsáveis. O inchaço injustificado do déficit orçamentário e a acumulação da dívida pública são tão destrutivos quanto a especulação em busca de lucro imediato."

Quem? Ronald Reagan? Roberto Campos? Milton Friedman?


***


Agora, leia:

"Nós manteremos nossas armas nucleares... A Europa quer paz ou queremos ser deixados em paz? Se querem paz, a Europa terá que prover sua defesa. Senão, ela pode fechar os olhos para os perigos do mundo mas provavelmente irá pagar um preço alto por esse comportamento tão tolo. A Europa não é simplesmente uma economia de mercado, mas também um conjunto de valores que precisa ser defendido. Você conhece alguém que possa ser rico sem uma defesa segura?"
Soa como algo que Churchill diria.

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segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Relato de um palestino que não odeia os Judeus/Israel

Amigos,

Meu nome é Achmed Assef, sou palestino e vivo no Brasil atualmente.

Desde que iniciou novamente os conflitos no Oriente Médio, não se fala em outra coisa a não ser nesta guerra infeliz que tanto vem fazendo vitimas dos dois lados.

Nasci na Palestina, um pais que ainda não existe oficialmente e quando a situação ficou insustentável para minha família, tivemos o feliz e sagrado convite de um amigo de meus pais a virmos ao Brasil, e desde meus 5 anos de idade, moro neste lindo pais acolhedor.

Quando digo que a situação na Palestina ficou insustentável, não estou me referindo aos inúmeros conflitos com o exercito de Israel ou os religiosos judeus que mantinham suas casas lindas em território palestino, e que hoje essas mesmas casas foram tomadas a força pelos terroristas, mas sim de uma insustentabilidade provocada pelos próprios "governantes" palestinos em todos esses anos.

Para quem está no Brasil ou qualquer outro lugar do mundo, na segurança de seu lar e de sua vizinhança não vai conseguir imaginar nunca o que é viver em Gaza. Somente de lembrar minha breve infância nas cidades em que vivi, me da aperto no coração e vontade de chorar, porem, ninguém que esta no conforto de seus lares também recebendo milhares de informações, fotos e noticias do atual conflito pode imaginar também o que é sentir-se traído por aqueles que se intitulam lideres palestinos.

Os lideres palestinos nunca quiseram um Estado. E eu posso falar isso em alto e bom tom, porque é uma verdade. Se quisesse teriam criado antes de 1948, quando ainda não existia o Estado de Israel, se quisessem o teriam feito em 48 também quando a ONU decidiu pela criação de dois Estados, mas nossos grandes Líderes preferiram incitar o povo a violência de lutar contra os judeus do local ao invés de fazer lobby por um Estado palestino viável.

Não quiseram também os lideres palestinos quando os territórios, chamados "ocupados por Israel" e que hoje estão em sua grande maioria em nosso domínio, criar um Estado palestino.

O que dizer então da mais recente escalada de violência, quando ocorreu a segunda intifada causada pelo grande líder Arafat que em 2000 rejeitou o melhor acordo de paz de todos os tempos propostos pelo premie israelense Ehud Barak e mais uma vez incitou o povo palestino a violência e a brutalidade através de homens-bomba, enquanto a família do Sr. Arafat vivia com regalias, mordomias e riquezas em Paris, tudo fruto de doações dignas estrangeiras mas que nunca chegaram ao povo sofrido da Palestina.

Ao invés de comprar comida, água, remédios e oferecer uma vida digna e boa ao povo palestino, nossos lideres preferiram o caminho da violência, da brutalidade e da estupidez de promover o ódio e a discriminação contra o povo judeu, que se não são anjos, também não são demônios como pregam nossos lideres.

As mesmas crianças que hoje morrem inocentemente no colo de suas mães, são as mesmas que recebem a criação e educação militar desde cedo a odiar Israel e o povo judeu, sabendo atirar com armas pesadas com menos de 5 anos de idade e ainda recebem a lavagem cerebral de se tornarem mártires explodindo-se para causar ainda mais vitimas do outro lado.

Os lideres palestinos não possuem nenhum sentimento humanitário como se espera para uma população cansada e calejada de sofrimento. Pois se tivessem, não mandariam para o suicídio seus parentes e suas crianças, enquanto esses covardes assassinos escondem-se em outros paises ou ate mesmo utilizando escudos humanos dentro da população civil, como vemos hoje na faixa de Gaza.

O Hamas, que há muito tempo vem promovendo barbáries dentro e fora de Gaza, desde que em seu único ato inteligente na historia, transformou-se em partido político somente para dar legitimidade ao seu terrorismo praticado diariamente nas ruas de Gaza, matou, perseguiu, torturou e aniquilou todos os "inimigos" do Fatah, o partido moderado que hoje é representado pelo incapaz Mahmoud Abbas.

Senhores, como pode um grupo terrorista, dizendo-se líder do povo palestino matar nossos irmãos?

Como entender que eles não estão defendendo nosso povo, mas sim seus próprios ideais que não refletem a opinião da maioria desse meu povo palestino? Matar palestinos somente porque não concordam com seus atos e idéias é arcaico e acima de tudo terrorista. Sobrou a Cisjordânia para o Fatah e que se não tomarem cuidado, servira de base para mais atos de violência dos terroristas do Hamas.

Vocês podem argumentar que os terroristas do Hamas praticam atos sociais e de solidariedade, mas não acreditem em tudo que vêem na mídia e muito menos em tudo que ouvem. Para que vocês consigam compreender, faço uma analogia com os traficantes no Rio de Janeiro, pois é legitimo o que eles fazem? Aliciar crianças inocentes para o trafico de drogas, colocando armas pesadas em suas mãos? Acredito que não, mesmo que os traficantes promovam atos sociais e atos solidários com os moradores dos morros onde estão alojados. Continuam desrespeitando o direito de crianças crescerem com educação saudável e não para a guerra, como os terroristas do Hamas fazem hoje.

Amigos brasileiros que tanto respeito e tanto quero bem, faço um apelo como palestino, como muçulmano, mas acima de tudo como um ser humano que não agüenta mais ver a ignorância e a falta de conhecimento por parte de muitas pessoas neste lindo Brasil:

Parem de atacar Israel, parem de atacar os judeus e também parem de achar que o povo palestino é somente de terroristas. Há muita gente boa, inocente e que não quer mais conflitos com os israelenses e não os odeiam, assim como não odeiam os americanos.

Muita gente la, incluindo minha família está cansada de tanta dor e sofrimento e sabemos que devemos ter uma convivência pacifica com Israel, afinal, é de Israel que vem nossa água, nossa comida, nosso trabalho e nosso dinheiro.

Israel inclusive nos oferece ajuda militar sabiam?

Quando houve acordo com a Autoridade Palestina no governo de Arafat, a policia de Israel treinou muitos de nossos homens que não queriam envolvimento com o conflito para que pudessem trabalhar na ordem de nossas cidades. Israel ofereceu treinamento para seus supostos inimigos, inclusive com armamento para que tivéssemos nossa própria segurança.

Terroristas que tentaram e não conseguiram se explodir nas cidades de Israel, receberam atendimento medico nos hospitais israelenses!! E muitas das escolas em Israel promovem a educação igualitária com alunos palestinos e judeus, convivendo em perfeita harmonia e recebendo educação sadia e de respeito ao próximo. Diferentemente do que acontece em Gaza, por exemplo.

Se nossos lideres não fossem tão burros e estúpidos, nosso povo sofrido não teria mais o que reclamar, pois em Israel estão as maiores oportunidades para um palestino que vive em gaza ou Cisjordânia e quem tem um mínimo de inteligência la sabe que não vai conseguir nunca varrer Israel do mapa ou exterminar todos os judeus, como apregoam certos lideres maníacos do nosso lado.

Quanto ganharíamos se estivéssemos do lado de Israel e dos judeus? Por que aqui no Brasil a convivência entre os dois povos sempre foi motivo de orgulho e quando estamos em sociedade ganhamos em tudo?

Meu tio recebeu visto de trabalho em Israel. Todos os dias levantava cedo e ia trabalhar em Israel e voltava de noite para sua casa em Gaza. Quando o Hamas tomou o poder à força e iniciou seus diários ataques as cidades israelenses, meu tio perdeu o emprego e a fronteira foi fechada. A culpa é de Israel? Do meu tio que nunca odiou os judeus? Não, a culpa é dos terroristas do Hamas. Meu tio hoje continua não odiando os israelenses nem os judeus. Vive na Síria, onde a situação não é das melhores, mas la não ha. grupos terroristas como o Hamas ou o Hezballah que somente acabam com a vida dos cidadãos de bem.

O povo palestino foi expulso de diversos paises chamados "amigos dos palestinos", incluindo Jordânia, Líbano, Síria e Líbia.

O Egito fecha sua fronteira com Gaza porque não nos querem por la, inclusive no tratado de paz com Israel, na devolução do Sinai ao Egito, foi oferecido por Israel devolver Gaza também e os egípcios não quiseram porque chamaram de terra sem lei e o pior lugar do mundo para se viver.

Por que paises fortes e com um território gigantesco como Arábia Saudita, Jordânia, Irã e outros não tão grandes, mas muito ricos, como Kweit, Emirados Árabes ou Catar não nos recebem de braços abertos? Preferem somente financiar atentados terroristas e mandar todo seu dinheiro para lideres palestinos terroristas e que não pensam no bem estar da população, mas somente em enriquecimento próprio e incentivo ao ódio e intolerância?

Por isso, meus amigos, escrevo esta mensagem. Sei que esta carta não vai fazer nenhum dos dois lados pararem com o atual conflito e muito menos mudar o pensamento dos lideres que hoje determinam o rumo do meu povo palestino, mas se servir para fazer o povo brasileiro pensar nisso e entender que não precisamos importar um conflito que não serve pra nada aqui e também para que todos vocês realmente entendam quem são os principais responsáveis pela matança generalizada que ocorre atualmente em Gaza, fico feliz.

Israel não é culpado, esta se defendendo dos irresponsáveis lideres terroristas palestinos que diariamente ataca nosso vizinho com seus nada caseiros foguetes para depois se esconderem atrás de mulheres e crianças, colocando toda a culpa nos israelenses, enquanto esses terroristas que infelizmente também são palestinos covardemente se escondem em áreas altamente populosas para causar ainda mais mortes e ganharem fotos sensacionalistas nos jornais do mundo todo.

O povo palestino também não é culpado, o povo palestino, tirando esses terroristas que são minoria quer a paz, quer o convívio pacifico com Israel e com os judeus.

Quer uma vida digna e viver em seu território chamando-o de lar, sem precisar fugir para qualquer outro país maravilhoso como o Brasil como eu fiz, pois a Palestina é o melhor lugar para viver um palestino.
Pensem nisso antes de escolher algum lado no conflito, mas acima de tudo, escolham o lado da paz, da tolerância e do respeito com quem quer que seja.

Grato,

Achmed Assef
achmedassef@gmail.com 

--- 
- republicado no blog de Leandro Diniz

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