Pensadores Brasileiros       

sábado, junho 02, 2007

Algumas citações sobre o ateísmo

O ateísmo está nos lábios mas não no coração do homem. - Francis Bacon

Ninguém fala tão constantemente de Deus quanto aqueles que insistem que não há Deus. - Heywood Broun

O ateu é uma pessoa que acredita que ele mesmo é um acidente. - Francis Thompson

Como confundir um ateu: sirva-lhe uma bela refeição e então pergunte se ele acredita que há um cozinheiro. - Desconhecido

O pior momento para um ateu é quando ele está profundamente grato e não tem ninguém a quem agradecer. - Dante Gabriel Rossetti

Se não houvesse Deus, não haveriam ateus. - G. K. Chesterton

Um homem não consegue se tornar ateu meramente pela vontade. - Napoleão Bonaparte

De uma forma terrível, estranha e paradoxal, os ateus tendem a levar a religião mais a sério do que os que a praticam. - Jonathon Miller

O ateísmo fervoroso é normalmente uma máscara para uma religião reprimida. - Wilhelm Stekel

O ateísmo sem o teísmo é apenas um "A". - Desconhecido

"Meu argumento contra Deus era que o universo parecia muito cruel e injusto. Mas como eu pude ter essa idéia de justo e injusto? Uma pessoa não diz que uma linha é torta a não ser que ele tenha alguma idéia de linha reta. ...
É claro, eu poderia ter desistido da minha idéia de justiça e ter dito que se tratava apenas de uma idéia particular minha. Mas se eu fizesse isso, então meu argumento contra Deus cairia também - pois o argumento dependia em dizer que o mundo era realmente injusto, não apenas que não satisfazia minhas preferências particulares.
Assim, no ato mesmo de tentar provar que Deus não existia - em outras palavras, que a realidade inteira era sem sentido - eu descobri que eu era forçado a assumir que uma parte da realidade - nomeadamente, a minha idéia de justiça - era plena de sentido. Consequentemente, o ateísmo se revela bastante simples. Se o universo inteiro não tem sentido, nós jamais deveríamos ter descoberto que ele não tem sentido: bem como, se não houvesse luz no universo e, portanto, nenhuma criatura teria olhos, nós jamais saberíamos se estava escuro. O conceito de escuro seria sem sentido."
- C.S. Lewis

"[Os ateus] aderentes ao naturalismo (crença de que a natureza é a realidade final) frequentemente dizem, ou implicam, 'Eu acredito apenas naquilo que pode ser observado empiricamente, ou o que pode ser inferido do que é observado empiricamente.'
Essa declaração também é auto-contraditória.
O filósofo cristão Greg L. Bahnsen disse que essa frase 'Eu apenas acredito no que pode ser observado empiricamente, ou que pode ser inferido do que é observado empiricamente.' não pode ela mesma ser observada empiricamente.
A visão de que somente a natureza existe não é e não pode ser derivada da investigação científica. Ao contrário, é uma presunção empírica ou dogma de secularismo que muito frequentemente interfere com a investigação científica...
'Eu só acredito no que vejo' é uma afirmação contraditória. Uma afirmação auto-contraditória afirma e nega seu significado básico ao mesmo tempo.
J. P. Moreland observa que a proposição 'Eu só acredito no que vejo' não pode ela mesma ser vista. O princípio metafísico e epistemológico por detrás do 'o que é real é visível' não está visível!
A afirmação 'Eu só creio no que eu vejo' expressa um princípio conceitual distinto da sentença literal por escrito e portanto não é visível aos olhos e nem detectável pelos demais sentidos.
Assim, para aceitar a afirmação 'Eu só creio no que eu vejo' é necessário aceitar um princípio que não pode ser visto. Dito de outra forma, se uma pessoa de fato acreditasse na declaração 'Eu apenas acredito no que eu vejo', então ela não deveria acreditar na declaração mesma porque essa crença não pode ser vista. A afirmação 'Eu só creio no que eu vejo' se reduz ao absurdo."
- Kenneth Richard Samples (Without a Doubt, pag. 35-37)

FONTES: The 10 Best Quotes to Counter an Atheist e 9 Rules

Marcadores: ateísmo, ateu, cristianismo, debate, Deus

postado por Fernando às 11:36 AM    Tweet   

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terça-feira, maio 29, 2007

Livros recomendados pelo Olavo no podcast de 11/12/06 a 8/1/07

"White Slaves, African Masters", Paul Baepler - livro que conta a escravização de europeus pelos africanos muçulmanos negros, que antecede em 8 séculos a escravização dos negros pelos europeus.

"Another Sort of Learning", James Schall.

"Livro Negro da Revolução Cubana", do economista Armando M. Lago.

Livros sobre a barbarização do Ocidente: “A Invasão Vertical dos Bárbaros” de Mário Ferreira dos Santos, "Rebelião das Massas" de Ortega Y Gasset, "La Traison des Clercs" de Julian Benda, "Nas Sombras do Amanhã"/"In the Shadows of Tomorrow" de Johan Huizinga, "A Crise do Mundo Moderno" de René Guénon.

"Disinformation: 22 Media Myths That Undermine the War on Terror", de Richard Miniter - desmente a alegação de que não haviam armas químicas no Iraque.

"Ideas Have Consequences", de Richard M. Weaver - livro brilhante e importante na história do conservadorismo americano. O autor alega que o início do declínio da civilização ocidental se deu no século XIV, com Guilherme de Ockham e joga a culpa no nominalismo. O Olavo discorda: não é o conteúdo da doutrina de Ockham que causou o declínio, mas sim a forma da doutrina - a presunção empirista - que prevalece como um vírus.

"Contra o Método"/"Against Method", de Paul Fayerabend - desbanca o culto do método científico vigente hoje. Olavo discorda que o argumento retórico poético seja útil como instrumento de prova e persuasão científicas, mas apenas como método heurístico.

"Rites of Spring", de Modris Eksteins - obra prima sobre a primeira guerra mundial, impressionante pelo volume de informações e profundidade das interpretações sobre o movimento modernista no início do século XX.

Marcadores: escravidão, livro, olavo de carvalho, racismo

postado por Fernando às 10:07 AM    Tweet   

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domingo, maio 27, 2007

Livros recomendados pelo Olavo em seus podcasts - 12 a 26/2/07

"Double Lives: Stalin, Willi Munzenberg and the Seduction of the Intellectuals", de Stephen Koch - explica o alcance da influência da KGB na cultura ocidental e o uso da cultura como instrumento de propaganda anti-capitalista.

"La révolution Française ou les Prodiges Du Sacrilège", de Jean Dumont - livro raro que explica como a revolução francêsa foi essencialmente contra a Igreja Católica, e contra o rei, ao contrário da crença vigente de que seria contra os aristocratas - no começo eles apoiaram maciçamente a revolução.

"O Exército na História do Brasil" publicado pelo Instituto de História e Geografia Militar com patrocínio da Odebrecht - livro editado por Olavo de Carvalho em 1998.

"The Pagan Dream of Renaissance", "The Theosofical Enlightenment", ambos de Joscelyn Godwin - dois livros indispensáveis para entender como a época do Iluminismo e da Renascença foi a explosão do ocultismo, bruxarias, astrologia, alquimia, sociedades secretas e as primeiras experiências psíquicas apesar da fachada de racionalismo e cientificismo.

"The Age of Minerva", de Paul Ilie - um estudo sobre a irracionalidade no paradigma do Iluminismo.

Ken Wilber - um dos grandes psicólogos do século XX, fez uma magistral articulação das várias formas de psicologia, desde os grandes místicos da antiguidade, da filosofia, das escolas analíticas e da psicologia experimental moderna. Livros introdutórios: "Ken Wilber: Thought As Passion", "Kosmic Consciousness" e "A Brief History of Everything". Outros bons livros de Ken Wilber: "Sex, Ecology, Spirituality", "Quantum Questions: Mystical Writings of the World's Great Physicists", "No Boundary: Eastern and Western Approaches to Personal Growth".

Marcadores: anti-americanismo, comunismo, guerra fria, história, social-democracia, socialismo

postado por Fernando às 10:28 AM    Tweet   

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